Todo o alguém que aparece na vida de um escritor, ou que tenha uma veia poética, vira poesia, mas o problema surge aí, as pessoas hoje em dia não são muito dadas a uma leitura extensiva, até mesmo deles, as pessoas não querem saber, não nos valorizam, a nós, poetas que sentimos e sentimos muito.
E hoje escrevo, porque sinto.
Sinto muito.
E quando os sentimentos morrem o nosso coração vira pedra, não é capaz de sentir algo tão forte que nos enche a alma, que acordamos a sorrir, deixamos de querer viver para alguém, dividir a nossa vida com alguém, falar dos nossos contra tempos dos dias, dos nossos atrasos para apanhar o barco, dos nossos desejos e objectivos enquanto pessoas, deixamos de ter motivação.
Vivemos apenas para nós, e para os nossos amigos e familiares, e ainda bem que os tenho!
Mas.. Por vezes sabe bem dividir-nos com alguém.
Por vezes não.
Eu sei lá.
Só sei que a primavera nunca acaba, tarde ou cedo ela aparece, o nosso coração é a primavera que ade de florescer dos mais belos sentimentos, que provavelmente acabarão mas que quando as andorinhas voltarem surgirão novos sentimentos, mas enquanto isso não acontece, acontece algo que não muda também, que está sempre presente, os nossos papéis e as nossas palavras:
Os papéis são os nossos cemitérios onde vamos deixar flores em memória dos nossos desamores.
*Gostaria de fazer um breve agradecimento a quem lê aquilo que escrevo simplesmente porque gosta ou identifica-se, obrigada!